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2013年1月 - linled - 博客大巴
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Comiss?o de frente da , carnaval de 1999.
Escola de samba é um tipo de
de cunho popular que se caracteriza pelo
do , quase sempre com intuito . Sendo um tipo de associa??o originária da cidade do , as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um , ao som de um ,
seus componentes — que podem ser algumas centenas ou até milhares — usam fantasias alusivas ao tema proposto, sendo que a maioria destes desfila a pé e uma minoria desfila sobre "carros", onde também s?o colocadas esculturas de , além de outros adere?os.
As escolas de samba mais conhecidas s?o as da cidade do
e sua , que desfilam no , e as de , que desfilam no . Essas escolas realizam um espetáculo considerado suntuoso, que atrai turistas de várias partes do mundo. Porém, há escolas de samba em quase todos os estados brasileiros e em muitos países do mundo.
S?o consideradas uma das principais, se n?o a principal vitrine do
, e vêm ganhando cada vez mais um aspecto , com alguns componentes executando dramatiza??es
A expressiva maioria das escolas de samba, principalmente as do , possui em sua denomina??o a express?o "Grêmio Recreativo Escola de Samba" (representada pela sigla GRES) antes do seu nome propriamente dito. Em S?o Paulo é também comum a sua deriva??o "Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba". Há exce??es, como a
e a tradicional . Essa padroniza??o nas nomenclaturas das entidades surgiu em 1935, quando as agremia??es carnavalescas cariocas foram obrigadas a tirar um alvará na Delegacia de Costumes e Divers?es para poderem desfilar. O delegado titular, Dulcídio Gon?alves, decidido a dar um aspecto de maior organiza??o aos desfiles de escolas de samba, negou-se a conceder o alvará para associa??es com nomes considerados esdrúxulos, raz?o pela qual a
teve que mudar para o nome atual, ao invés do anterior Vai Como Pode.
Ao contrário da , um evento cultural americano, na qual a maior parte do trabalho é feita por profissionais de elevado custo, o desfile de cada escola de samba é um trabalho considerado comunitário. Muito além de um grupo musical, as escolas frequentemente tornaram-se associa??es de bairro que cobrem a problemática social das comunidades que elas representam (tais como recursos educacionais e de cuidados médicos).
A apari??o das escolas de samba está ligada à própria história do carnaval carioca em si, bem como da cria??o do samba moderno. Foram os sambistas do , com a funda??o da , em , que organizaram as bases das atuais escolas de samba, entre eles , na sua ideia de criar um
diferente, que pudesse dan?ar e evoluir ao som do samba.
Batuque, por , .
o primeiro concurso de sambas, realizado na casa de , onde saiu vencedor o , e do qual também participaram a
e a Deixa Falar. Alguns consideram este como sendo o marco da cria??o das escolas de samba.
No entanto, entre
e , estas apenas foram consideradas como uma varia??o dos blocos, até que em 1932 o Jornal , de propriedade do jornalista , decidiu patrocinar o primeiro Desfile de Escolas de Samba, na . Na reda??o do jornal - que também abrigava compositores de sucesso (tais como ,
e ), surgiu a idéia de realizar a organiza??o de um desfile carnavalesco. O jornal, inaugurado no ano anterior por Mário Filho, irm?o do jornalista Nelson Rodrigues, com o término do campeonato de futebol, estava sem assun por este motivo, o jornalista , muito ligado ao mundo do samba, teve a ideia de realizar na Pra?a Onze um desfile de escolas de samba, na época ainda grafadas entre aspas.
A convite do Mundo Esportivo, 19 escolas compareceram. O jornal estabeleceu critérios para o julgamento das escolas participantes. A tradicional "ala das baianas" era pré-requisito para concorrer, sendo que as escolas, todas com mais de cem componentes, deveriam apresentar sambas inéditos e n?o usar instrumento de sopro, entre outras exigências.
A escola vencedora foi a , enquanto o segundo lugar coube ao grupo carnavalesco de Osvaldo Cruz, hoje . O sucesso garantiu a oficializa??o do concurso que permaneceu na Pra?a Onze até 1941. Com o tempo, as escolas de samba aproveitaram muitos elementos trazidos pelos , tais como o , o casal de mestre-sala e porta-bandeira e a comiss?o de frente, elementos aos quais Ismael Silva, ao idealizar o Deixa Falar, era contrário.
Escola de samba , de , na , durante o carnaval de 2004.
Porém, as contribui??es da Deixa Falar - que nunca chegou a desfilar como escola de samba realmente - foram fundamentais para fixar as características principais das escolas atuais. Entre elas destacam-se: o gênero musical (samba moderno), o cortejo capaz de desfilar sambando, o conjunto de percuss?o, sem a utiliza??o de instrumentos de sopro, e a ala das baianas.
Com a ascens?o do nacionalista , e a funda??o da , em
- ainda que a marginaliza??o do samba persistisse por algum tempo - as escolas de samba come?aram a se expandir e a ganhar import?ncia dentro do carnaval carioca, suplantando os ranchos e as
na preferência do público, até que estes viessem a se extinguir. N?o demorou muito para que as escolas de samba também se expandissem para outros estados, com a funda??o em
da , a primeira escola de samba de S?o Paulo. Os concursos oficiais de Escolas de Samba na
só come?aram em , com a vitória da , porém antes disso já existiram outros torneios de ?mbito sub-municipal e também estadual. No início dos , com a decadência dos
carnavalescos em S?o Paulo, alguns destes grupos, como o
tornaram-se também escolas de samba.
Em Porto Alegre, a primeira Escola de Samba considerada "moderna" foi a , que em 1961, revolucionou o desfile de Porto Alegre. Até ent?o, existiam blocos, cord?es e tribos carnavalescas. A Praiana foi a primeira escola de samba do Rio Grande do Sul a introduzir enredos, alas, baianas, mestre-sala e porta-bandeira e outras características das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Em , foi criado pela primeira vez, no Rio de Janeiro, o , devido ao grande número de escolas previsto para o desfile. Naquele ano, o desfile do grupo de acesso (Grupo 2, atual Série A) foi realizado e teve seu julgamento, porém o desfile do grupo principal (Grupo 1, hoje Grupo Especial) realizado sob fortes chuvas, teve o julgamento anulado, motivo este de n?o ter havido rebaixamento, apenas ascens?o das primeiras colocadas do Grupo 2.
Em , a partir da fus?o da
com a , surge a , que organizaria o desfile até a cria??o da , liga formada pelas escolas de samba da divis?o principal, que passou a ser chamada de Grupo Especial. Em 2008, surgiu a , uma liga fundada pelas escolas do segundo grupo. Em 2012 passou a se chamar LIERJ. A cria??o da LIESA inspirou entidades semelhantes em outras cidades, como por exemplo a .
Em , no Rio de Janeiro, durante o Governo de , foi criado o , um espa?o definitivo para a apresenta??o das escolas de samba, obra muito criticada pelas . A recém-criada
transmite o desfile e alcan?a o primeiro lugar em audiência. Anos depois, em , a prefeita
fez o mesmo, criando o .
Hoje, muitas outras cidades espalhadas pelo país também possuem os seus , entre elas , por exemplo, que em 1993 teve seu desfile transmitido pela
para todo o país, ao vivo, Porto Alegre com o
, Vitória com o
Sambódromo da
Sendo agremia??es quase sempre de cunho , oriundas em grande parte de
ou , as escolas de samba costumam representar nos desfiles determinado , sub-bairro ou conjunto de bairros, num desfile que costuma ter caráter municipal, onde todas ou pelo menos as principais escolas da cidade se reúnem para disputar entre si o título de melhor do ano. Neste desfile, s?o avaliadas por uma comiss?o de julgadores escolhida previamente por seus dirigentes ou pela entidade representativa.
Essa comiss?o julga cada um dos quesitos, atribuindo notas a cada um deles, sendo que cada jurado jul atualmente, os envelopes com as notas s?o lacrados num envelope após o desfile, e pede-se sigilo sobre a avalia??o até o dia da apura??o, quando as diretorias e integrantes principais, além das , comparecem a um local predeterminado para que sejam apuradas as notas, sendo assim conhecida a campe? do ano. No dia da apura??o, a avalia??o final dos julgadores pode ser alterada a partir da aplica??o de certas penalidades, as quais todas est?o sujeitas, por descumprir certas regras, tais como o a obrigatoriedade de desfilar num determinado tempo, a exibi??o de um mínimo de componentes e proibi??o de que qualquer um deles se apresente totalmente .
Embora os desfiles de escolas de samba tenham características municipais, n?o raro algumas entidades trocam o desfile da cidade onde fica sua sede pelo desfile municípios vizinhos. As escolas de samba
ambas de Santos-SP, já foram campe?s do carnaval da capital paulistano, enquanto no Rio de Janeiro, , , ,
s?o escolas de samba de cidades da
que desfilam na capital, sendo que as duas últimas já conquistaram o campeonato.
Tal fen?meno se repete em
com a , em
com a , em
com a , em , com a
e em , com a . Nas cidades da
(Santos, , ,
e ), é comum ver as escolas trocarem de desfile, e até as várias cidades organizarem um evento único (Carnaval Regional). Historicamente também é comum a participa??o de escolas de samba de
e vice-versa.
Escola madrinha é aquela que, pela tradi??o carnavalesca, "" uma agremia??o mais nova. Esse batismo é um ritual que remonta aos primeiros carnavais, quando entidades que participavam das festas em nome do "" tinham seus símbolos (estandartes e bandeiras) sacramentados em rituais solenes. As , , ,
eram considerados "" em sua cria??o, por isso a necessidade do ritual.
A tradi??o foi estendida para as escolas de samba, que segundo reza a tradi??o devem ser "submetidas ao ritual solene do batismo, para que possam adentrar a passarela do asfalto, em pleno carnaval, devidamente sacramentadas.
As novas escolas de samba s?o batizadas através de seus símbolos pelos padrinhos ou madrinhas, que podem ser pessoas físicas ou entidades mais antigas. No caso das últimas, s?o representadas por seus respectivos presidentes. No ritual, a porta-bandeira da escola pag?, acompanhada pelo respectivo mestre-sala, carrega o pavilh?o oficial para o sacramento. A escola-madrinha será representada pelo presidente da agremia??o, acompanhado pelo mestre-sala e a porta-bandeira que carregará o pavilh?o oficial da agremia??o.
Desfile da escola de samba , durante o , no .
Nas principais cidades, o desfile de uma escola de samba atualmente dura cerca de uma hora, com algumas varia??es de acordo com as regras impostas pela organiza??o do carnaval no .
No Grupo Especial da cidade do Rio de Janeiro, o desfile possui tempo máximo de uma hora e vinte e dois minutos, em S?o Paulo o limite máximo é de 1 hora e cinco minutos.
Enquanto o grupo especial de Porto Alegre tem a dura??o máxima de 60 (sessenta) minutos e o mínimo de 50 (cinquenta) minutos para realizarem os seus desfiles. Ao longo da pista, ficam espalhados relógios com , para marcar o espa?o de tempo entre a saída do primeiro componente da concentra??o e a chegada do último componente à dispers?o, quando finalmente é fechado o port?o e o desfile é oficialmente encerrado.
Também chamado de esquenta, é o momento antes do desfile come?ar, onde todos os componentes ficam mobilizados, esperando a vez de entrar na pista do desfile. Enquanto a escola anterior está encerrando seu desfile no fim da pista, um outro microfone é ligado no início dela, para que os dirigentes da escola que irá desfilar possam passar alguma mensagem à sua comunidade, como desejo de sorte e pedindo dedica??o aos componentes, entre outras mensagens do tipo. Sambas antigos e mais conhecidos também s?o cantados e a bateria come?a a tocar, numa espécie de aquecimento.
Após o término de um desfile, o narrador anuncia a escola seguinte com seu respectivo enredo, e o som do microfone, antes restrito a apenas uma parte do sambódromo, é liberado para que todos nas arquibancadas possam ouvir. Ent?o é cantado o alusivo e em seguida dado o grito de guerra, após o qual o desfile propriamente dito tem início, e o cron?metro come?a a correr. O momento da concentra??o costuma durar em média, cerca de dez minutos.
Os Alusivos s?o can??es que os puxadores de
cantam durante o esquenta. O alusivo propriamente dito é a recita??o de uma ou duas frases que parafraseiem o próprio enredo da escola naquele ano, porém também s?o chamados por este nome o samba-hino da escola, o samba-exalta??o ou o samba de quadra.
Exemplos de sambas frequentemente cantados, ano a ano, nas concentra??es, s?o o da , da , dos , da , da
Já os gritos de guerra s?o express?es típicas de cada puxador para anunciar o início do desfile e convocar cada um dos integrantes da escola de samba a cantarem com a maior determina??o possível. Em geral, os intérpretes possuem seu grito de guerra pessoal, que levam junto cada vez que se transferem de agremia??o, ou que v?o defender um samba em eliminatória de uma escola que n?o a sua. Há, porém, gritos de guerra ligados à escola e n?o ao puxador, como por exemplo o da , "Canta X, canta X, canta X-9!". Ou ainda o "Olha a Beija-Flor aí gente, chora cavaco!", ligado à , mas criado e executado por , que sempre acompanhou a escola. Outro exemplo é o "Isto sim é a tradi??o!", da .
Diversos elementos fazem parte da caracteriza??o de um desfile de uma escola de samba, sendo alguns deles quesitos aos quais os jurados devem atribuir notas. Outros, como a ala das baianas, porém, n?o s?o avaliados como quesitos, mas podem ocasionar perda de pontos para a entidade assim mesmo, caso n?o sejam exibidos.
Comiss?o de frente fantasiada de bacalhau no desfile da Imperatriz Leopoldinense de 2007.
? linha de frente da escola, primeiro grupo de integrantes a desfilar, sendo isto uma condi??o obrigatória. Consiste em cerca de dez a quinze pessoas que realizam uma coreografia, introduzindo o enredo. ? excep??o da comiss?o de frente, n?o há nenhuma outra regra a respeito da ordem dos elementos durante o desfile escola da samba.
As comiss?es de frente já faziam parte, com esse nome, das , sendo, posteriormente, incorporadas aos
e cord?es carnavalescos. Funcionando como uma espécie de mestre de cerim?nias do desfile dando boas vindas ao público e apresentando a escola, as comiss?es de frente das escolas de samba sofreram inúmeras mudan?as ao longo do tempo. Em seus primeiros anos, eram formadas por um grupo de homens, em geral os diretores da agremia??o, que vinha na frente da escola vestindo sua melhor roupa e saudando o público. Consta que algumas vezes carregavam bast?es às m?os, cujo objetivo maior era o de defender seu grupo dos rivais.
A escola de samba Portela introduziu as comiss?es mais requintadas, onde seus componentes desfilavam com roupas elegantes, inclusive ocasionalmente com fraque e cartola, modelo esse que logo passou a ser copiado pelas demais escolas. Isso era parte da política de seu membro mais ilustre, , que entendia que os sambistas deveriam andar sempre bem vestidos, a fim de desfazer a imagem negativa que era tida sobre eles pelas classes mais altas, uma vez que
e cord?es, antecessores das escolas, tinham como fama serem adeptos das brigas de rua e arrua?as.
A , nos , tentou inovar, trazendo as comiss?es em
e montadas a cavalo, como nas . Tal fato a princípio foi bastante criticado inclusive pela comiss?o julgadora no único ano em que a escola do
venceu, pois esta alegava que apesar de ter seguido à risca o regulamento, entendia que tais recursos eram alheios ao que uma escola de samba deveria exibir. Em 1938 a comiss?o de frente passou a ser um quesito regulamentado. Com a chegada dos artistas plásticos nas escolas, muitas mudaram sua forma, já que as comiss?es eram muito parecidas entre si. Por causa disso, foi-se substituindo os trajes formais por fantasias, vinculadas ao enredo, apresentando passos marcados, ensaiados por bailarinos profissionais. Ao final dos anos 1990, já há a presen?a maci?a de artistas circenses, grupos teatrais, uso de maquilagens especiais com muitos efeitos visuais e o uso de .
No final dos anos 1970, com a libera??o dos costumes, surgem comiss?es formadas por mulheres semi nuas, cujo marco principal foram as mulatas esculturais do carnaval de 1979 da . Um modelo que logo se copia, mas a tendência crescente foi a de se mostrar comiss?es cada vez mais ricamente trajadas, com movimentos coreográficos cada vez mais elaborados. Isso n?o significa que as tradicionais comiss?es de frente tenham desaparecido: a , por exemplo, manteve a tradi??o de se usar a velha guarda até os anos 1990 e algumas escolas vez ou outra ainda trazem esse tipo de comiss?o, como foi o caso da
em . Até hoje, o regulamento dos principais desfiles n?o obriga as comiss?es de frente a se apresentarem dentro do enredo.
Um carro alegórico da
durante desfile do carnaval de 2007.
O quesito alegoria trata de
com eixo de ferro, repleto de esculturas de madeira, plástico, , entre outros materiais, decorados de forma a representar os elementos do enredo.
No Grupo Especial carioca, atualmente, as alegorias n?o podem ultrapassar oito metros e cinqüenta centímetros de largura e nove metros e oitenta centímetros de altura. Diversas pessoas costumam desfilar em cima dos carros alegóricos, sendo aqueles que ocupam os lugares mais altos chamados de "destaque". Geralmente com vestes luxuosas confeccionadas por eles próprios. Nas posi??es mais abaixo ficam as "composi??es" que, com suas fantasias mais simples comp?em o carro.
O primeiro carro alegórico do desfile é chamado de carro abre-alas, e na sua parte frontal costuma vir o nome da escola, de forma estilizada. Algumas escolas, como a
por exemplo, trazem sempre no abre-alas o seu símbolo (no caso desta agremia??o, a ), independentemente do enredo. Os maiores carros chegam a atingir até 13 metros de altura e 60 metros de comprimento, o que ocasionalmente prejudica a sua entrada no local de desfile. Estes carros geralmente s?o empurrados por pessoas, que ficam embaixo ou atrás da alegoria. Nenhum carro pode ser movido à tra??o animal, e durante os anos 1990, chegou-se a proibir os motorizados, devido ao risco de .
Evolu??o é um quesito onde é julgada a velocidade e a forma como os componentes da escola de samba desfilam: se est?o dan?ando animados, girando, se movimentando, e se passam de modo compacto, próximos uns aos outros, de modo que quem estiver olhando de cima tenha a impress?o de que a escola seja um corpo único, uma fila contínua. N?o se exige que os componentes sambem, mas estes devem se movimentar. Costuma-se penalizar escolas que sofrem altera??es bruscas na sua velocidade de desfile, ora desfilando muito rápido, ora muito devagar.
No quesito harmonia, é avaliada a intera??o entre o canto do intérprete oficial e o dos componentes. Escolas onde os integrantes n?o cantam o samba, ou cantam mal, recebem notas mais baixas neste quesito.
Já o quesito conjunto esteve ausente durante muitos anos, sendo trazido de volta aos desfiles cariocas a partir do ano . ? na realidade uma vista geral de toda a escola, de forma uniforme, onde um grupo de jurados avalia por alto toda a intera??o entre os vários quesitos. Em 2006, a AESCRJ aprovou a fus?o dos quesitos Evolu??o, Harmonia e Conjunto num novo quesito: "Conjunto Harm?nico". Porém, esta experiência n?o se repetiu nos anos posteriores.
Sendo uma característica dos desfiles, o enredo, costuma ser escolhido no início do ano, logo após o carnaval, sendo válido para o carnaval do ano seguinte. Nesse meio tempo, a partir do tema principal, os carnavalescos devem escrever toda uma sinopse, que guiará a fabrica??o das fantasias, alegorias e a composi??o do samba-enredo. Nesse quesito, os avaliadores devem julgar se a escola explicou bem o seu enredo durante o desfile, a partir desses outros quesitos.
Também é punível a apresenta??o da sinopse, quando dirigida aos jurados, que contenha algum erro de informa??o, ou quando haja erro na apresenta??o, seja pela sua ordem, seja por sua carência.
Ver artigo principal:
Deve-se avaliar se o samba, além de contar bem o enredo, tem boa melodia e uma letra de características interessantes, musicalmente rico, e sem
ou erros de concord?ncia. Sambas que n?o possuem esta característica costumam ser penalizados, recebendo notas menores.
O samba de cada escola é escolhido após uma disputa interna na escola, onde sambistas ou grupos criam seus sambas, baseados no enredo anteriormente definido. Após se inscreverem, concorrem entre si, e durante vários finais de semana, alguns v?o sendo eliminados, até que sobre apenas um samba. No Rio de Janeiro, as composi??es para eliminatórias internas costumam ser gravadas em agosto. Em outubro é gravado o
do Grupo Especial, com os sambas escolhidos em cada escola na voz do intérprete oficial. Também é avaliado se o samba é de fácil impress?o e compreens?o para o público, e se os componentes est?o cantando hamonicamente (também avaliado em harmonia).
Até 2007, no Grupo Especial de S?o Paulo, o quesito samba-enredo era julgado duas vezes, sendo dividido em letra da música e melodia, cada um tendo notas de mesmo peso que os demais.
Casal de mestre-sala e porta-bandeira da
no Carnaval de 2006.
parece ter vindo dos bailes carnavalescos do século XIX, nos quais havia um profissional responsável pela organiza??o do sal?o que era denominado de "mestre de sala" ou "mestre-sala". No entanto, na verdade podemos recuar no tempo e percebermos que eram vários os reis que designavam um
da sua máxima confian?a que ocupava permanentemente e em vitalício essa fun??o para conduzir todas as cerim?nias importantes. Corresponderia hoje ao lugar de chefe de protocolo de uma
ou da . Em , a família , obteve-o durante seis gera??es, de pai para filho, até acabar no 3.? . Mas, mesmo aí, no , pelo menos durante o , já havia antes esse papel e título como oficial .
Com rela??o à
o nome foi uma adapta??o natural do antigo "porta-estandarte", personagem, geralmente masculino, que carregava os pesados estandartes dos grupos carnavalescos brasileiros.
Mas, como sabemos na Idade Média já os havia para apresentar a organiza??o militar, civil ou religiosa a qual pertenciam e primitivamente tinham a designa??o ou posto de .
O mestre-sala e a porta-bandeira, no samba, s?o um casal que executa um determinado bailado especial e deve apresentar com graciosidade o
da escola. Suas fantasias assemelham-se a trajes de gala típicos do século XVIII, porém "carnavalizados", ou seja, com uma quantidade exagerada de cores e enfeites. Em determinado momento, durante o desfile, eles param em frente à cabine dos jurados para apresentar sua dan?a, onde s?o avaliados. ? proibido que os dois deem as costas um ao outro ao mesmo tempo, e erros como a queda de um chapéu ou um escorreg?o podem render uma perda de pontos preciosos.
Atualmente, desde pelo menos os anos 1990, as escolas do Grupo Especial do Rio costumam desfilar com três ou quatro casais de mestre-sala e porta-bandeira, mas apenas o primeiro deles é avaliado, sendo os outros dois ou três apenas decorativos, e opcionais. Normalmente, existem para representar a escola em determinados eventos, quando o casal principal n?o puder comparecer. Um desses casais pode ser formado por crian?as ou adolescentes, sendo assim denominado "casal mirim".
A bandeira ou pavilh?o empunhado pela 1? porta-bandeira é sempre o pavilh?o principal da escola, com as cores e o símbolo que a representam. Aos outros casais é permitido desfilar com uma variante da bandeira oficial ou um pavilh?o temático conforme o enredo daquele carnaval, como é o caso dos desfiles de S?o Paulo.
Um dos instrumentos de
de uma bateria de escola de samba: o .
? uma espécie de
de , que devem acompanhar o canto e conduzir o ritmo () do desfile. Quanto mais rápido e em ritmo mais forte a bateria toca, mais rápido os integrantes costumam desfilar, havendo portanto uma associa??o vital entre este quesito e o quesito evolu??o. No , cada escola possui, atualmente, uma média de 250 a 300 instrumentistas. No quesito bateria, devem ser avaliados "a manuten??o regular e a sustenta??o da cadência da Bateria em conson?ncia com o Samba-E a perfeita conjuga??o dos sons emitidos pelos vá a criatividade e a versatilidade da bateria".
Costumam fazer parte de uma bateria de escola de samba os seguintes instrumentos: , ,, , , , , , , , , e .
Há varia??es nesta composi??o, por exemplo, a Mangueira n?o utiliza o surdo de segunda, só o de primeira, enquanto o
dá destaque aos agog?s.
Nos anos 1960, surgiram as "paradinhas" do Mestre André, famoso diretor da Mocidade Independente de Padre Miguel, que, na verdade, foi o criador deste "efeito musical", que acontecia durante o desenrolar do desfile, em determinado momento, geralmente quando era executado o refr?o do meio, subitamente parava de tocar, deixando o samba só no
e na voz dos componentes, para retornar em seguida, de modo surpreendente e emocionante. O efeito esperado, considerado belíssimo pela crítica, é também arriscado, pois aumenta as chances de que o samba "atravesse", termo utilizado pelos sambistas para designar falhas, geralmente graves, cometidas pelos componentes da escola, que retornam no ponto errado da letra do samba em detrimento dos demais que est?o cantando "junto" com o interprete (puxador) da escola.
Em 1997, a sensa??o do desfile foi a bateria da
sob o comando do
que em diversos momentos durante o desfile, executou o ritmo do
por alguns instantes. Dez anos mais tarde, a mesma bateria desfilou em cima de um carro alegórico.
Como toda orquestra, as baterias de escolas de samba também possuem o seu maestro, que no caso é o diretor de bateria, também chamado mestre de bateria, sendo os auxiliares do mestre por sua vez também chamados de diretores. Há também o cargo de presidente da bateria, que já foi ocupado por
na Mangueira, e a comiss?o de bateria, que é quando n?o somente um diretor de bateria é responsável pela escola, e sim um conjunto de vários diretores que juntos decidem os caminhos da agremia??o.
Ver também a categoria:
, ex-rainha de bateria do carnaval carioca.
, atual rainha de bateria do Salgueiro
Também s?o elementos que recebem destaque a rainha de bateria e suas derivadas: madrinha, musa, e princesa, espécies de cargos figurativos onde pessoas da comunidade ou por vezes artistas famosas s?o escolhidas para desfilar a frente da bateria da agremia??o.
A figura das rainhas de bateria surgiu na , quando a famosa mulata , veio a frente da bateria da Mocidade Independente, fato inédito, até ent?o, mas se popularizou na década seguinte com a modelo carioca e pioneira: , em 1985, foi a primeira “famosa” a assumir o posto de rainha de bateria. Atualmente s?o as figuras mais festejadas que ser?o sempre lembradas como as 'Eternas rainhas do Carnaval' (pela imprensa) das escolas de samba. , na , , na , , na
s?o das demais rainhas de bateria as mais notáveis. Algumas escolas já introduziram a figura do Rei de bateria.
Já a madrinha de bateria é um elemento semelhante à rainha, sendo que as duas muitas vezes se confundem. Muitas escolas criam os dois cargos para poder homenagear assim um maior número de pessoas, pois na , o fato de muitas escolas privilegiarem artistas alheias ao cotidiano da escola com o cargo, em detrimento de garotas da comunidade, causou discuss?es e polêmicas na . Em tese, o cargo de madrinha deveria ser oferecido a
de import?ncia na história ou no cotidiano da escola, sendo um título vitalício, que n?o muda a cada ano, como o cargo de rainha, porém nem sempre isto se dá,
sendo a madrinha apenas uma rainha com outro nome.
? composta por mo?as e rapazes das comunidades de uma escola de samba. S?o o samba-no-pé propriamente dito dentro de uma escola de samba. Trazendo o carnaval de raiz com alegria e descontra??o, n?o apenas brincam na Avenida, mas também incentivam o canto e empolgam os demais componentes. O papel da passista num desfile é seduzir o espectador sambando com roupas minúsculas e exibindo suas belas formas, como as antigas cabrochas. Cabe ao passista o papel de malandro, boêmio, o bamba. Para as mo?as, ser passista é o primeiro passo para se tornar uma Rainha de Bateria, embora nem sempre isso ocorra. Diferentemente de algumas outras fun??es nas escolas a passista nem sempre é paga — ganhando, no máximo, a fantasia. Quando integram o grupo show da agremia??o podem conseguir uma remunera??o, sendo ainda assim muito raro que tal aconte?a.
Ala de baianas da , carnaval de 1998.
A ala de baianas é considerada como uma das mais importantes de uma escola de samba. Composta, preferencialmente, por senhoras vestidas com roupas que remetem às antigas
dos primeiros grupos de samba do início do século XX, no . Foi introduzida no desfile ainda nos anos 1930 como uma forma de homenagem às "tias" do samba, que abrigavam sambistas em suas casas, na época em que o ritmo era marginalizado. ? uma ala obrigatória em todos os desfiles de escolas de samba, mesmo n?o sendo quesito oficial em nenhum deles.
As fantasias das baianas contam pontos para o Quesito Fantasia o modo como desfilam conta pontos para o Quesito Evolu??o, porém toda escola deve se apresentar com um número mínimo de baianas. Nos anos 1940 a 50, era comum que homens desfilassem vestidos de baianas, prática que passou a ser proibida no Rio de Janeiro nos anos 1990, mas foi liberada pela ), nos , a partir do ano de 2006.
A roupa clássica das baianas comp?e-se de torso, bata,
e saia rodada. Entretanto, frequentemente podemos ver baianas com as mais inusitadas fantasias, tais como , , seres espaciais,
(foto) ou po?os de petróleo. No carnaval 2010, chegou a ser aprovado em plenária da AESCRJ que a ala das baianas viraria quesito para as escolas de samba dos grupos de acesso, pertencentes àquela liga , no entanto a ideia foi desfeita posteriormente.
A velha-guarda é um grupo de sambistas mais antigos, quase sempre já bastante idosos, muitas vezes fundadores das escolas, que n?o mais ocupam cargos dentro da hierarquia da agremia??o, mas que constituem um departamento à parte, e no Carnaval desfilam em posi??es de honra, trajando n?o fantasias de carnaval convencional, mas roupas de gala, típicas de sambistas, como por exemplo ternos nas cores da escola e chapéus em estilo Panamá. A vestimenta é inspirada nas roupas usadas por Paulo da Portela e de acordo com o sambista e pesquisador
tem origem nos zoot suits usados nos
por negros e latino-americanos durante as décadas de 30 e 40.
Em 2005, a tradicional velha-guarda da Portela foi impedida de desfilar durante o carnaval, sob a alega??o do presidente da escola, de que o desfile estava atrasado e a escola só conseguiria sair da pista após o tempo máximo permitido, o que lhe tiraria muitos pontos. Tal fato causou grande repercuss?o e como??o entre os sambistas
Ver artigo principal:
(), eleito em 1999 o intérprete do século do carnaval carioca.
? o profissional responsável pelo andamento do
durante o desfile, normalmente auxiliado por um grupo de cantores de apoio, que desfilam ao lado ou sobre o carro de som. Portando microfone, normalmente mais potente do que o dos cantores de apoio, sua voz sobressai sobre os demais integrantes da escola, fazendo com que assim seu objetivo de cadenciar o canto possa ser cumprido.
O termo tradicional "puxador" parte do princípio de que o samba, durante o desfile, n?o deve ser interpretado por uma ou poucas pessoas, mas cantado por toda a escola, devendo a música apenas ser "puxada" (iniciada) pelo grupo minoritário. Além disso, muitos entendem que o puxador seria uma categoria especial de intérprete, capaz n?o somente de dar sua interpreta??o a um samba mas também, e principalmente, de animar a própria escola e a plateia.
A partir da década de 1990, , da , passou a criticar o termo tradicional, buscando substituí-lo por uma nova terminologia: Intérprete de samba-enredo. Nas palavras de Jamel?o, puxador seria quem "puxa fumo, puxa carro, puxa-saco", sendo na opini?o dele, um termo depreciativo. A partir disso, muitos comentaristas e emissoras de TV passaram a substituir o primeiro termo pelo segundo, que no entanto, ainda subsiste.
Outra polêmica que é ainda frequente em rela??o aos intérpretes é a quest?o se seria ou n?o
o intérprete oficial de uma escola participar da disputa interna de sua própria agremia??o. Algumas escolas proíbem essa situa??o, mas liberam seus profissionais para participar de eliminatórias de outras escolas . Atualmente, as escolas tem optado por dois ou mais intérpretes, que juntos formam a voz oficial da agremia??o.
, uma das principais carnavalescas do Brasil.
Ver artigo principal:
? o profissional responsável pela concep??o e desenvolvimento do enredo a ser apresentado por uma escola de samba, bem como a concep??o, desenvolvimento e constru??o das alegorias e fantasias relacionadas ao enredo por este proposto. Em alguns casos, os carnavalescos desenvolvem o enredo a partir de um tema proposto pela dire??o da escola de samba. Em outros, ele mesmo sugere o tema a partir de uma ideia original sua. Muitos carnavalescos têm forma??o ou alguma liga??o com , ,
Já a comiss?o de carnaval é quando n?o somente um carnavalesco é responsável pela escola, e sim um conjunto de vários carnavalescos que juntos decidem os caminhos da agremia??o. Atualmente, a Comiss?o de Carnaval n?o faz só carnaval, como também administra outros setores das escolas de samba.
? o nome pelo qual podem ser chamados o presidente, o
da escola. Também pode-se referir dessa forma aos diretores de carnaval. Um diretor de carnaval é um diretor de escola de samba que transmite aos profissionais contratados as diretrizes da filosofia de carnaval da agremia??o, participando da escolha de vários integrantes dos setores, até por vezes o enredo, coordenando também o barrac?o onde s?o feitos as alegorias, a compra de material, pagamentos e o desenvolvimento de todo o projeto da escola, já n?o é raro que os diretores de carnaval sejam profissionais remunerados. Muitos também integram a diretoria executiva da escola de samba, como é o caso de , na Beija-Flor.
Também pode-se referir dessa forma ao diretor de harmonia, sendo este originalmente um termo usado para conceituar um diretor de escola de samba que tem a miss?o de ordenar o desfile e coordenar a evolu??o das escolas de samba, impedindo amontoamentos ou largos espa?os e, acima de tudo, zelando pela cronometragem. Diretores de harmonia s?o os responsáveis, portanto, pelos quesitos evolu??o, harmonia e conjunto.
O resultado da competi??o carnavalesca é divulgado, na tarde da , no , e na tarde da , em
e . Nas três cidades, há uma espécie de cerim?nia onde s?o armados palanques no sambódromo local. Tendas s?o armadas onde se posicionam os representantes de cada escola, que v?o anotando as notas, conforme estas v?o sendo divulgadas, fazendo os cálculos. O presidente da liga faz as considera??es finais sobre o carnaval daquele ano, lê as eventuais perdas de pontos dadas a cada escola, e em seguida inicia a leitura de notas.
As arquibancadas s?o abertas ao público, sendo o cobrado pela entrada, geralmente, um
de alimento n?o-perecível. Tanto no Rio quanto S?o Paulo e Porto Alegre, o evento, que dura entre meia e uma hora, é transmitido pela televis?o (no caso de Porto Alegre, a transmiss?o é feita para o estado do ), que coloca c?meras para acompanhar em tempo real o movimento dentro das quadras das principais escolas, favoritas ao título, onde integrantes e torcedores que n?o foram ao sambódromo se reúnem para assistir de lá o evento.
As notas atualmente variam entre 9 e 10 no Rio e em S?o Paulo, sendo admitido o fracionamento em ambos carnavais. No Rio e em S?o Paulo, a menor nota de cada quesito é descartada.
Entretanto, esse sistema já mudou diversas vezes nestas cidades. No Rio e em S?o Paulo, até o início da , o fracionamento era no máximo de meio ponto, e já houve anos em que houve a elimina??o também da maior not a própria elimina??o da menor nota também já fez e deixou de fazer parte da regra inúmeras vezes. No Rio de Janeiro, a menor nota no mesmo período era 5, sendo a nota 0 (zero) permitida apenas em caso de n?o apresenta??o do enredo.
N?o raro as notas dadas pelos jurados s?o muito contestadas, tanto por torcedores, quanto por integrantes de escolas que se sentem prejudicadas, gerando muitas reclama??es após o fim do desfile. Alguns resultados polêmicos foram parar na Justi?a. Foi o caso da escola de samba
que desfilou às escuras no carnaval de 1991 por conta de um
e n?o foi avaliada.
No ano de 2012 uma confus?o aconteceu durante a apura??o do carnaval de S?o Paulo quando um dos dirigentes da escola de samba
saltou a grade de prote??o e invadiu o local da leitura das notas. O mesmo rasgou os envelopes durante a leitura do último quesito. Houve quebra-quebra e alguns carros alegóricos foram incendiados na dispers?o do sambódromo por torcedores da . O dirigente foi detido pela polícia e a
que até ent?o liderava a apura??o foi aclamada campe?. Desde ent?o, a apura??o das notas do carnaval paulistano é fechada ao público.
? um desfile instituído na , no Rio de Janeiro, onde as melhores escolas de samba do Grupo Especial desfilam novamente no sambódromo, no final de semana seguinte ao carnaval. Este desfile n?o possui caráter competitivo, é apenas uma espécie de festa para coroar as melhores escolas do ano, onde os foli?es podem desfilar mais despreocupados com os quesitos.
Em S?o Paulo e Porto Alegre, por exemplo, o desfile das campe?s acontece entre a noite da sexta-feira seguinte ao Carnaval e a madrugada de sábado (para n?o competir com o desfile no Rio). Já no Rio o desfile acontece tradicionalmente da noite de sábado para a madrugada de domingo. No Rio de Janeiro, até a , participavam do desfile das campe?s também as escolas promovidas do , algo que permanece em S?o Paulo. Era considerado tradi??o também no Rio a participa??o da
italiana .
Em 1985, evento que é considerado histórico para os integrantes da , foi quando a escola foi convidada para participar do desfile das campe?s carioca, numa época onde o carnaval paulistano era muito menos popular e ainda n?o possuía um espa?o próprio.
Nem sempre, no entanto, o desfile das campe?s foi um momento puramente de festa: muitas escolas já aproveitaram o dia para protestar contra o resultado final do campeonato. Quinta-colocada em , a
n?o desfilou naquele ano. A Unidos do Viradouro já desfilou no sábado das campe?s com integrantes usando
e faixas de protesto.
No ano de 2013, o desfile das campe?s até ent?o sendo transmitido pela TV, n?o foi mostrado
e há entendimentos para que possa haver no Rio de Janeiro, mais um desfile das campe?s, no sambódromo. Desta vez, da Série A . em 2015, será mostrado apenas pela internet .
? um espa?o destinado aos grandes galp?es onde as escolas de samba criam suas alegorias e fantasias. No , os barrac?es das escolas de samba do , foram reunidos num grande conjunto chamado de . No passado, os barrac?es ocupavam galp?es abandonados da regi?o degradada do . Eram locais insalubres que apresentavam vários riscos às atividades. A inaugura??o da Cidade do samba no ano de 2005 foi o pontapé inicial para a revitaliza??o da área.
Ainda há um projeto de constru??o de uma vers?o, no bairro de S?o Cristóv?o, para escolas de samba da
e mirins. Isso evitaria as más condi??es de trabalho e os riscos que aderecistas, carpinteiros, pintores e escultores s?o submetidos, além de garantir às escolas um local fixo para exercício das atividades, desde que se mantenham no grupo
e outra do mesmo padr?o, sendo para as escolas filiadas a
No entanto, em 2011, faltando um mês para o carnaval, a Cidade do Samba, tida como segura, sofreu um grande incêndio que tomou conta de quatro barrac?es por completo. Por sorte, n?o houve feridos, porém os preparativos para o desfile das escolas de samba Grande Rio, Uni?o da Ilha e Portela ficaram severamente prejudicados naquele ano. Dias depois foi decidido que, n?o seriam julgadas, n?o concorrendo ao campeonato com as demais escolas.
Em , está em constru??o a Fábrica dos Sonhos, modelo similar a Cidade do Samba. Em outras cidades ainda existem barrac?es próximos aos locais de desfile, como em , ,
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