sparattosperma leucanthumbelina什么意思

Pinocembrin: a novel natural compound with versatile pharmacological and biological activities.
- PubMed - NCBI
The NCBI web site requires JavaScript to function.
FormatSummarySummary (text)AbstractAbstract (text)MEDLINEXMLPMID ListChoose DestinationFileClipboardCollectionsE-mailOrderMy BibliographyCitation managerFormatSummary (text)Abstract (text)MEDLINEXMLPMID ListCSVCreate File1 selected item: FormatSummarySummary (text)AbstractAbstract (text)MEDLINEXMLPMID ListMeSH and Other DataE-mailSubjectAdditional textE-mailAdd to ClipboardAdd to CollectionsOrder articlesAdd to My BibliographyGenerate a file for use with external citation management software.Create File
9850. doi: 10.9850. Epub
2013 Aug 5.Pinocembrin: a novel natural compound with versatile pharmacological and biological activities.1, , , , , .1The Key Laboratory of Molecular Epigenetics of MOE, Institute of Genetics and Cytology, Northeast Normal University, Changchun 130024, China.AbstractPinocembrin (5,7-dihydroxyflavanone) is one of the primary flavonoids isolated from the variety of plants, mainly from Pinus heartwood, Eucalyptus, Populus, Euphorbia, and Sparattosperma leucanthum, in the diverse flora and purified by various chromatographic techniques. Pinocembrin is a major flavonoid molecule incorporated as multifunctional in the pharmaceutical industry. Its vast range of pharmacological activities has been well researched including antimicrobial, anti-inflammatory, antioxidant, and anticancer activities. In addition, pinocembrin can be used as neuroprotective against cerebral ischemic injury with a wide therapeutic time window, which may be attributed to its antiexcitotoxic effects. Pinocembrin exhibits pharmacological effects on almost all systems, and our aim is to review the pharmacological and therapeutic applications of pinocembrin with specific emphasis on mechanisms of actions. The design of new drugs based on the pharmacological effects of pinocembrin could be beneficial. This review suggests that pinocembrin is a potentially promising pharmacological candidate, but additional studies and clinical trials are required to determine its specific intracellular sites of action and derivative targets in order to fully understand the mechanism of its anti-inflammatory, anticancer, and apoptotic effects to further validate its medical applications. PMID:
[PubMed - indexed for MEDLINE] PMCID: PMC3747598 Chemical structure and natural sources of pinocembrin.Biomed Res Int. 9850.Publication TypesMeSH TermsSubstancesFull Text Sources
Supplemental Content
External link. Please review our .vers?o On-line ISSN Rev. bras. Bot. v.30 n.1 S?o Paulo jan./mar. 2007 http://dx.doi.org/10.-00004
Recursos tr&ficos
de Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) na regi&o de Morro
Azul do Tingu&, Estado do Rio de Janeiro
Trophic resources for Apis mellifera
L. (Hymenoptera, Apidae) in the Morro Azul do Tingu& region, Rio de Janeiro
Cynthia F.P. da LuzI, ;
Marcos L. Thomⅈ Ortrud M. BarthII,III
IInstituto de Bot&nica, Se&&o
de Dicotiled&neas, Caixa Postal -970 S&o Paulo, Brasil
IIInstituto de Biologia, Departamento de Bot&nica, Laborat&rio
de Palinologia, CCS, UFRJ, Cidade Universit&ria, Ilha do Fund&o,
Rio de Janeiro, Brasil
IIIInstituto Oswaldo Cruz, Departamento de Virologia, Laborat&rio
de Ultra-estrutura Viral, Fiocruz, Avenida Brasil -900 Rio de Janeiro,
RJ, Brasil
A vegeta&&o original de Morro Azul,
regi&o serrana a noroeste da cidade do Rio de Janeiro, era constitu&da
de Mata Atl&ntica. Sofreu modifica&&es antr&picas
e atualmente apresenta &reas de pastagens e manchas de mata remanescente.
Ocorrem ainda &reas de reflorestamento com Pinus, Eucalyptus
e outras esp&cies n&o nativas. O presente trabalho tem como
objetivo avaliar, atrav&s da an&lise pol&nica, a contribui&&o
de cada tipo de vegeta&&o no fornecimento de n&ctar e p&len
para as abelhas Apis mellifera. Onze amostras mensais de mel e nove de
cargas de p&len foram obtidas de uma colm&ia-controle e preparadas
para an&lise palinol&gica seguindo a metodologia padr&o
europ&ia, sem aplica&&o de acet&lise. Seis amostras
de mel foram consideradas monoflorais, Baccharis (mar&o), Gochnatia
(abril e novembro), Eucalyptus (setembro e outubro) e Castanea (agosto).
Tr&s foram consideradas biflorais, caracterizadas como mel de Mimosa
scabrella tipo pol&nico e Piptadenia (janeiro), Eucalyptus
e Eupatorium (junho) e Phytolacca e Machaerium tipo pol&nico
(outubro). Os m&is heteroflorais ocorreram em julho (Arecaceae, Eucalyptus
e Allophylus) e dezembro (Anadenanthera, Eupatorium e Eucalyptus).
As amostras de cargas de p&len indicaram domin&ncia dos tipos pol&nicos
Arecaceae, Baccharis, Castanea, Cecropia, Eucalyptus
e Mimosa caesalpiniifolia Benth. Os resultados forneceram um espectro
pol&nico que refletiu a contribui&&o nectar&fera
e polin&fera das plantas ruderais e das esp&cies introduzidas
na regi&o.
Palavras-chave: Apis mellifera,
Brasil, mel, p&len, Rio de Janeiro
The original vegetation in the Morro Azul mountain
region, northwest of Rio de Janeiro city, was the Atlantic tropical rain forest.
Anthropic activities transformed the vegetation into pastureland and patches
of the original forest. In addition, there are reforested areas of Pinus,
Eucalyptus and others of non native plant species. The aim of the present
research was to estimate the contribution of nectar and pollen from each type
of vegetation for Apis mellifera bees, using pollen analysis. Eleven
monthly collected honey samples and nine samples of pollen loads were obtained
in a control-hive and prepared for pollen analysis following the standard European
methodology without application of acetolysis. Six honey samples were considered
monofloral, as of Baccharis (March), Gochnatia (April and November),
Eucalyptus (September and October) and Castanea (August). Three
were considered bifloral ones, as of Mimosa scabrella pollen type and
Piptadenia (January), Eucalyptus and Eupatorium (June)
and Phytolacca and Machaerium pollen type (October). Heterofloral
honeys occurred in July (Arecaceae, Eucalyptus and Allophylus)
and in December (Anadenanthera, Eupatorium and Eucalyptus).
The dominant pollen loads comprised the pollen types of Arecaceae, Baccharis,
Castanea, Cecropia, Eucalyptus and Mimosa caesalpiniifolia
Benth. The results provided a pollen spectrum that reflected the nectariferous
and polliniferous contribution of field vegetation and of introduced plant species
in the study region.
Key words: Apis mellifera, Brazil,
honey, pollen, Rio de Janeiro
Introdu&&o
Fator importante para a escolha do local de instala&&o
de um api&rio & a composi&&o da flora ap&cola
regional, o que tem implica&&es no n&mero de colm&ias
e na produ&&o de derivados ap&colas que ela poder&
comportar (Mello 1989, Howes 1953). Os conhecimentos sobre a flora ap&cola
no Brasil s&o, em parte, emp&ricos, limitados a certas regi&es
do pa&s. A Melissopalinologia visando o reconhecimento de t&xons
de vegetais atrav&s da morfologia do p&len presente em mel e bolotas
de gr&os de p&len constitui importante instrumento de trabalho.
O resultado da an&lise palinol&gica quantitativa e qualitativa
de amostras de mel ou de bolotas de gr&os de p&len constitui seu
espectro pol&nico. Este espectro & relativo & distribui&&o
das plantas produtoras de n&ctar (mel&feras) e &s produtoras
de gr&os de p&len (polin&feras) de determinada regi&o
geogr&fica (Barth 1989). Seguindo uma periodicidade mensal, as an&lises
palinol&gicas desses recursos tr&ficos fornecem um calend&rio
de florada, valioso para os apicultores.
O h&bito alimentar generalista adotado
por Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae), proporciona amplas alternativas
alimentares, permitindo que a esp&cie se adeque &s varia&&es
na oferta de alimentos, inclusive na presen&a de competidores (Freitas
1991). A adapta&&o intr&nseca entre abelhas Apis e
as esp&cies de plantas nativas & caracterizada por uma grande
variedade de tipos pol&nicos encontrados nos sedimentos dos m&is
e das bolotas de gr&os de p&len (Barth 1990). Uma revis&o
regional brasileira sobre estes aspectos foi apresentada por Barth (2004). Com
o objetivo de determinar as caracter&sticas melissopalinol&gicas
dos recursos tr&ficos de Apis mellifera em Morro Azul do Tingu&,
distrito do Munic&pio de Engenheiro Paulo de Frontin, regi&o serrana
a Noroeste da cidade do Rio de Janeiro, conduziu-se a presente pesquisa em um
api&rio situado pr&ximo a um remanescente de mata e a uma &rea
antropizada. Esta regi&o do Estado do Rio de Janeiro ainda n&o
havia sido alvo de pesquisas melissopalinol&gicas e nem do seu potencial
&Area de estudo – A vegeta&&o
original de Morro Azul foi completamente modificada por a&&o antr&pica.
A floresta original que cobria as encostas norte/nordeste da regi&o foi
na sua maior parte removida e ocupada, a partir do s&culo XIX, por plantios
de caf&. Ap&s o decl&nio econ&mico do mesmo, os solos
foram transformados em pastagens para bovinos, as quais dominam a paisagem at&
os dias atuais (Ribeiro 1998).
O api&rio escolhido, com o prop&sito
de coletar mensalmente amostras de mel e bolotas de gr&os de p&len,
est& localizado no S&tio Coelho Azul (). Apresenta uma grande &rea reflorestada, com esp&cies arbustivas
e arb&reas, nativas ou n&o da regi&o, fruto do esfor&o
do propriet&rio Sr. Germano Hatzfeld (in memoriam). Entre as esp&cies
replantadas constam diversas Mimosaceae, Fabaceae, Caesalpiniaceae, Bignoniaceae,
Arecaceae, Melastomataceae, al&m de plantas introduzidas como o Pinus
sp. ("pinheiro"), Casuarina sp. ("casuarina"),
Castanea sp. ("castanheira"), Dombeya wallichii
(Lindl.) K. Schum. ("astrap&ia-rosa"), Terminalia catappa
L. ("amendoeira"), Persea gratissima Gaertn. ("abacateiro")
e diversas palmeiras, al&m de plantas ornamentais. &Areas de pastagem
para gado encontramse ao redor do s&tio. Uma vasta planta&&o
de Eucalyptus sp. est& localizada a menos de 50 m do api&rio.
Segundo levantamento bot&nico preliminar
da regi&o, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio
de Janeiro e pelo Instituto Zoobot&nico de Morro Azul do Tingu&
(Instituto Zoobot&nico de Morro Azul 2005), entre as gram&neas
dos pastos ocorrem esp&cies de Paspalum, Rhynchelytrum e
Setaria. Entre as esp&cies pioneiras (herb&ceas, arbustivas
e arb&reas), espont&neas nas &reas de pasto e em clareiras
da mata remanescente, encontram-se Borreria sp., Cecropia sp.,
Eupatorium sp., Gochnatia sp., Hyptis sp.,
Mimosa scabrella Benth. e Vernonia sp. Nas &reas de
mata ocorrem as esp&cies arb&reas Acrocomia aculeata (Jacq.)
Lodd., Aegiphila sellowiana Cham., Annona cacans Warm., Apuleia
leiocarpa J. F. Macbr., Attalea dubia (Mart.) Burret, Caesalpinia
ferrea Mart., Cibistax antisyphilitica Mart., Cupania oblongifolia
Mart., Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, Euterpe edulis
Mart., Inga edulis Mart., Jacaranda puberula Cham., Luehea
grandiflora Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr., Psidium
guajava L., Rapanea ferruginea Mez, Schinus terebinthifolius
Raddi, Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, Sparattosperma leucanthum
(Vell.) K. Schum., Tabebuia chrysotricha (Mart.) Standl., Trema micrantha
(L.) Blume e Zeyheria tuberculosa Bureau.
Material e m&todos
O distrito de Morro Azul do Tingu& est&
localizado na Serra do Mar, em altitude de 395 m, na latitude de 23?39'
W, a 86 km da cidade do Rio de Janeiro (). Apresenta
clima quente e &mido, com m&dia de temperatura anual de 22 ?C.
A taxa de precipita&&o anual & de 1.480 mm, com chuvas
concentradas de dezembro a mar&o e uma esta&&o relativamente
seca de julho a setembro, com meses de transi&&o (Ribeiro 1998).
Foi reservado um quadro de melgueira para obten&&o
de mel e outro de bolotas de gr&os de p&len (chamadas tamb&m
de "p&es-das-abelhas" ou gr&os de p&len estocados
nos alv&olos), exclusivamente para o uso na pesquisa, dentro de uma colm&ia
controle do api&rio.
As amostras foram coletadas mensalmente no ano
de 2000, chegando-se ao total de 11 amostras de mel e nove de bolotas de gr&os
de p&len. N&o foi poss&vel realizar a coleta de mel no
m&s de fevereiro, nem as coletas de bolotas de gr&os de p&len
nos meses de janeiro, fevereiro e maio, ora devido ao tempo chuvoso, ora por
dificuldades de acompanhamento pelo apicultor Gilson &Avilla, respons&vel
pelas coletas das amostras.
Os quadros foram substitu&dos mensalmente
e as respectivas amostras eram encaminhadas para o Laborat&rio de Palinologia,
Departamento de Bot&nica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. As bolotas
de gr&os de p&len eram removidas dos alv&olos com uma pin&a
e o mel era espremido manualmente.
A prepara&&o pol&nica das
amostras do mel e das bolotas de gr&os de p&len seguiu o m&todo
padr&o europeu (Maurizio & Louveaux 1965), sem o uso da acet&lise.
Separou-se 10 g de mel que foram dissolvidas em 20 mL de &gua destilada.
Do conjunto de bolotas de gr&os de p&len retiradas do favo, separou-se
aleatoriamente 5 g (cerca de 20 bolotas de gr&os de p&len), os
quais foram macerados em 10 mL de &lcool a 70%, constituindo uma amostra
&nica mensal.
Foram contados, no m&nimo, 500 gr&os
de p&len por amostra de mel e de bolotas. A identifica&&o
dos gr&os de p&len baseou-se em dados de literatura (Barth 1989,
Roubik & Moreno 1991) e, por compara&&o, com l&minas
da Palinoteca do Laborat&rio de Palinologia. A determina&&o
das fam&lias bot&nicas, a partir da morfologia pol&nica,
n&o apresentou grande obst&culo, por&m em rela&&o
ao g&nero, isso nem sempre foi poss&vel. Na maioria dos casos n&o
se p&de determinar a esp&cie, de modo que foi preciso limitar-se
ao tipo pol&nico (tipo morfol&gico do gr&o de p&len)
(Barth 1989).
Na avalia&&o das amostras foram
aplicadas as classes de freq&&ncia segundo Zander apud Maurizio
& Louveaux (1965), correspondendo a: & 45% do total de gr&os de
p&len contado = p&len dominante (D); de 15% a 45% = p&len
acess&rio (A); de 3% a 15% = p&len isolado importante (I); e 3%
= p&len isolado ocasional (O). Os valores correspondentes aos gr&os
de p&len das esp&cies anem&filas foram subtra&dos
antes do c&lculo das percentagens. Apesar de n&o contribuir com
n&ctar, seu valor diz respeito & origem fitogeogr&fica
da amostra. Antes da diagnose final, foi levado em considera&&o
a sub e superrepresenta&&o dos t&xons bot&nicos (Barth
1970a, b, c, d, ).
As amostras consideradas como monoflorais foram
aquelas cuja contribui&&o pol&nica de uma planta foi dominante
e as biflorais, quando ambas as contribui&&es constitu&ram
p&len acess&rio. J& nos m&is heteroflorais n&o
havia nenhuma domin&ncia.
Resultados
Amostras de mel – Nas onze amostras de
mel analisadas, foram identificados 33 tipos pol&nicos, reconhecendo-se
quatro esp&cies, 23 g&neros e 19 fam&lias (, ).
Os tipos pol&nicos mais freq&entes
nas amostras de mel pertencem &s fam&lias Arecaceae, Asteraceae,
Mimosaceae e Myrtaceae (Eucalyptus). O p&len de Eucalyptus
ocorreu em todas as amostras de mel analisadas, entretanto, como gr&o
de p&len dominante, somente em setembro e outubro. O p&len de
Arecaceae ocorreu em oito amostras, com altos percentuais em maio e julho. Diversos
g&neros de Asteraceae ocorreram em todas as amostras, ora contribuindo
como p&len dominante (Gochnatia em abril e novembro, Baccharis
em mar&o), ora com percentuais mais baixos. A contribui&&o
de Mimosaceae nunca atingiu mais de 45% do total de uma amostra, mas foi pr&xima
aos 40% em dezembro (Anadenanthera) e janeiro (Mimosa scabrella
e Piptadenia). Castanea contribuiu com n&ctar somente no
m&s de agosto, mas, nessa ocasi&o, atingiu o maior percentual entre
os tipos pol&nicos de todas as amostras de mel (79,2%).
As seis amostras de mel consideradas monoflorais
ocorreram em mar&o (mel de "alecrim" ou "carqueja"
Baccharis),
em abril e novembro (mel de "cambar&" - Gochnatia),
em setembro e outubro (mel de "eucalipto" - Eucalyptus), e
em agosto (mel de "castanheira" - Castanea). Tr&s amostras
foram consideradas biflorais caracterizadas como mel de Mimosa scabrella
("sensitiva" ou "bracatinga") e Piptadenia
("jacar&") em janeiro, Eucalyptus e Eupatorium
("erva-de-santa-cruz") em junho,
Phytolacca ("carruru-de-pomba") e Machaerium ("jacarand&-roxo") em outubro.
M&is heteroflorais apresentando tr&s tipos pol&nicos na
quantidade de p&len acess&rio (A) ocorreram em julho (Arecaceae,
Eucalyptus e Allophylus) e dezembro (Anadenanthera, Eupatorium
e Eucalyptus).
Maio foi o m&s de maior riqueza em tipos
pol&nicos no mel (11 tipos pol&nicos), outubro e dezembro, os
meses de menor riqueza (cinco tipos pol&nicos para cada).
Amostras de bolotas de gr&os de p&len
 – Nas nove amostras de bolotas analisadas foram identificados 24 tipos
pol&nicos, representando tr&s esp&cies, 16 g&neros
e 17 fam&lias (, ).
Os tipos pol&nicos mais freq&entes
nas amostras de bolotas de p&len pertencem &s fam&lias
Arecaceae, Asteraceae (Baccharis), Mimosaceae (Mimosa caesalpiniifolia),
Moraceae (Cecropia) e Myrtaceae (Eucalyptus). O gr&o de
p&len de Eucalyptus ocorreu na maioria das amostras de bolotas
analisadas, mas com maior percentual em setembro e outubro (como gr&o
de p&len dominante). Arecaceae ocorreu em cinco amostras, mas somente
em abril como p&len dominante. Entre as Mimosaceae, a grande contribui&&o
foi de Mimosa caesalpiniifolia, como p&len dominante em mar&o.
Baccharis atingiu o maior percentual entre todos os tipos pol&nicos
das amostras de bolotas (92%) no m&s de dezembro. Cecropia foi
observada em cinco amostras, sendo o p&len dominante em junho e julho.
Grande quantidade de p&len de Castanea
ocorreu nas bolotas de agosto, atingindo alto percentual entre os tipos
pol&nicos das amostras de bolotas (68%) nesse m&s.
Agosto foi o m&s que apresentou a maior
riqueza em tipos pol&nicos nas bolotas de p&len (10 tipos pol&nicos),
dezembro foi o de menor riqueza (tr&s tipos pol&nicos).
Amostras de mel – O mel produzido em Morro
Azul do Tingu&, em grande parte, & proveniente de plantas nativas,
ruderais, palmeiras, plantas introduzidas no s&tio como obra de paisagismo
e da planta&&o de Eucalyptus.
Com rela&&o & contribui&&o
nectar&fera predominante, os m&is monofloral e bifloral de Eucalyptus
ocorreram sempre pr&ximo &s &reas de planta&&o
de esp&cies desse g&nero, sendo que a produ&&o mel&fera
nestes locais chega a ser significativa (Barth 1990). Os m&is monoflorais
de Baccharis e Gochnatia s&o produzidos, al&m da
regi&o de estudo, em v&rias &reas do sudeste do Brasil
A contribui&&o monofloral de Castanea
& exclusiva para o s&tio Coelho Azul por se tratar de &rvore
europ&ia introduzida no s&tio pelo seu propriet&rio. Ela
&, essencialmente, uma planta polin&fera.
As contribui&&es nectar&feras
representadas por p&len acess&rio de Caesalpinia peltophoroides
("sibipiruna"), Machaerium e Phytolacca em algumas
amostras podem ter tido origem nas esp&cies arb&reas/arbustivas
da mata remanescente do entorno do s&tio Coelho Azul.
Os espectros pol&nicos observados em
algumas amostras de mel de Morro Azul do Tingu& s&o caracter&sticos
do Estado do Rio de Janeiro, como foi o caso da associa&&o de
Baccharis, Eucalyptus, Hyptis e Ricinus. Diferentes
combina&&es percentuais de Vernonia, Gochnatia,
Mimosa caesalpiniifolia, Sapindaceae, Eupatorium, Persea e
Croton tamb&m ocorrem nos espectros pol&nicos deste
estado (Barth 2004).
Amostras de bolotas de p&len – Com
rela&&o &s bolotas de gr&os de p&len de Apis
mellifera, poucos trabalhos foram desenvolvidos para o sudeste do Brasil
(Barth 2004). O espectro pol&nico dominante nas bolotas de Morro Azul
analisadas & caracter&stico para o Estado do Rio de Janeiro compreendendo
Eucalyptus, Arecaceae, Cecropia, Mimosa caesalpiniifolia e
Baccharis. A visita&&o preferencial a Castanea foi
observada em agosto e corrobora a predile&&o de Apis mellifera
por essa fonte de p&len como demonstrado por Seijo & Jato (2001)
na Gal&cia (Espanha). Os resultados palinol&gicos das bolotas
comprovaram tamb&m uma visita&&o preferencial das abelhas
a v&rias plantas da mata remanescente, ruderais e esp&cies ornamentais
introduzidas no s&tio.
Os resultados obtidos permitiram estabelecer
a contribui&&o mensal das diferentes esp&cies bot&nicas
no mel e em bolotas de gr&os de p&len, bem como a confec&&o
de um calend&rio de floradas para a regi&o de Morro Azul.
Os percentuais mensais de cada tipo pol&nico
ora apresentaram concord&ncia entre as amostras de mel e de bolotas, ora
discord&ncias, sendo que v&rios deles somente foram vistos ou no
mel ou nas bolotas. Estes resultados est&o correlacionados &s
ofertas de n&ctar e p&len em termos cronol&gicos, demonstrando
que em certas &pocas do ano as flores podem ser ou nectar&feras
ou polin&feras, enquanto em outras &pocas ambos recursos tr&ficos
s&o ofertados em grande quantidade. Os resultados das an&lises
palinol&gicas, tanto do mel quanto das bolotas, forneceram um espectro
pol&nico que reflete, em grande parte, a contribui&&o nectar&fera
e pol&nica das plantas da mata remanescente, ruderais e das esp&cies
introduzidas na regi&o.
Tipos pol&nicos de esp&cies heli&fitas
encontradas nas amostras como Cecropia, Ricinus, Croton, Poaceae e diversas Asteraceae, entre outros, indicam a coloniza&&o
de plantas em clareiras na mata, o que reflete a situa&&o tanto
do api&rio Coelho Azul quanto do entorno do s&tio.
Uma menor contribui&&o de esp&cies
arb&reas e arbustivas nativas ocorreu provavelmente devido & facilidade
de obten&&o de n&ctar e p&len junto ao pr&prio
api&rio, assim como por causa do espa&amento natural das esp&cies
florestais e pela maior dist&ncia do api&rio em rela&&o
& mata remanescente. O maior potencial da &rea do s&tio
Coelho Azul na produ&&o de mel monofloral refere-se &s
plantas arbustivas e arb&reas de Baccharis, Castanea, Eucalyptus
e Gochnatia cobrindo os meses de mar&o-abril e de agosto-novembro.
J& quanto & produ&&o de p&len, destacam-se
as plantas de Arecaceae, Baccharis, Castanea, Cecropia,
Eucalyptus e Mimosa scabrella, cobrindo os meses de mar&o-abril
e de junho-dezembro. O m&s mais fraco na produ&&o de mel
e p&len (com exclus&o de fevereiro, sem coleta) foi maio, sustentado
pela contribui&&o de Arecaceae. A diversidade e utiliza&&o
das plantas nativas pelas abelhas foi evidente o que ressalta a import&ncia
da preserva&&o da vegeta&&o nativa para a sobreviv&ncia
das colm&ias durante os tempos de escassez de oferta dos recursos florais
das plantas introduzidas como, por exemplo, Piptadenia e Mimosa scabrella
em janeiro.
Os resultados demonstraram que o desenvolvimento
da apicultura em Morro Azul do Tingu&, especialmente no entorno do s&tio
Coelho Azul, & bastante promissor e que a regi&o pode comportar
grande n&mero de colm&ias da abelha Apis mellifera.
Agradecimentos – Ao Sr. Germano Hatzfeld
(in memoriam) pelo incentivo e apoio & esta pesquisa e ao apicultor
Sr. Gilson &Avilla pela ajuda nas coletas do mel e de bolotas de p&len.
Ao Departamento de Bot&nica da Universidade Federal do Rio de Janeiro
pelo apoio log&stico. Ao CNPq pela bolsa de produtividade para a terceira
Refer&ncias bibliogr&ficas
BARTH, O.M. 1970a. An&lise microsc&pica
de algumas amostras de mel. 1. P&len dominante. Anais da Academia Brasileira
de Ci&ncia 42:351-366. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1970b. An&lise microsc&pica
de algumas amostras de mel. 2. P&len acess&rio. Anais da Academia
Brasileira de Ci&ncias 42:571-590. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1970c. An&lise microsc&pica
de algumas amostras de mel. 3. P&len isolado. Anais da Academia Brasileira
de Ci&ncias 42:747-772. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1970d. An&lise microsc&pica
de algumas amostras de mel. 4. Espectro pol&nico de algumas amostras
de mel do Estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Biologia 30:575-582.
&&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1989. O p&len no mel brasileiro.
Editora Luxor, Rio de Janeiro. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1990. Pollen in monofloral honeys
from Brazil. Journal of Apicultural Research 29:89-94. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 1996. Monofloral and wild flower
honey pollen spectra in Brazil. Ci&ncia e Cultura 48:163-165. &&&&&&&&[  ]BARTH, O.M. 2004. Melissopalynology in Brazil:
a review of pollen analysis of honeys, pr&polis and pollen loads of bees.
Scientia Agricola 61:342-350. &&&&&&&&[  ]FREITAS, B.M. 1991. Potencial da caatinga para
produ&&o de p&len e n&ctar para a explora&&o
ap&cola. Disserta&&o de mestrado, Universidade Federal
do Cear&, Fortaleza. &&&&&&&&[  ]HOWES, F.N. 1953. Plantas mel&feras. Editora
Reverte, Barcelona.
INSTITUTO ZOOBOT&ANICO DE MORRO AZUL.
(acesso em 15/06/2005). &&&&&&&&[  ]MAURIZIO, A. & LOUVEAUX, J. 1965. Pollens
de plantes mellif&res d'Europe. Union des groupements apicoles fran&ais, Paris. &&&&&&&&[  ]MELLO, N.B. 1989. Guia pr&tico do apicultor.
Editora Ground, S&o Paulo. &&&&&&&&[  ]RIBEIRO, L.S. 1998. Munic&pio de Engenheiro
Paulo de Frontin, um pouco de sua hist&ria e da sua gente. Editora S&lon
Ribeiro, Rio de Janeiro. &&&&&&&&[  ]ROUBIK, D.W. & MORENO, J.E.P. 1991. Pollen
and spores of Barro Colorado Island. Missouri Botanical Garden. Monographs in
Systematics Botany 36:1-268. &&&&&&&&[  ]SEIJO, M.C. & JATO, M.V. 2001. Distribution
of Castanea pollen in Galician honeys (NW Spain). Aerobiologia 17: 255-259.
&&&&&&&&[  ]&
(recebido: 18 de agosto de 2005; aceito: 30 de
setembro de 2006)
para correspond&ncia:
Todo o conte??do deste site www.scielo.br, exceto quando identificado, utiliza
uma Licen?§a de Atribui?§??o Creative Commons.}

我要回帖

更多关于 tom thum 的文章

更多推荐

版权声明:文章内容来源于网络,版权归原作者所有,如有侵权请点击这里与我们联系,我们将及时删除。

点击添加站长微信